A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) financia uma pesquisa para avaliar a qualidade da água e a conservação dos lagos urbanos em Goiânia. A pesquisa, conduzida por uma equipe da Universidade Federal de Goiás (UFG), visa gerar dados científicos sobre a integridade ambiental dos lagos, crucial para a preservação e melhoria desses ecossistemas urbanos.
Sob a coordenação da professora Carla Bortolini, do Instituto de Ciências Biológicas da UFG, o estudo está focado em 14 lagos situados em parques da capital. A equipe analisa a biodiversidade presente, registra a distribuição de espécies e examina as associações entre a qualidade da água e o nível de urbanização nas áreas adjacentes. Essas informações servirão como base para a criação de um banco de dados, que auxiliará gestores ambientais na tomada de decisões sobre o manejo e a conservação desses ecossistemas.
A pesquisa também possui um componente de conscientização pública, com o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância da conservação dos ecossistemas urbanos. Por meio de programas educativos, pretende-se promover uma cultura de sustentabilidade e responsabilidade ambiental entre os cidadãos, destacando os benefícios que os lagos urbanos trazem para a qualidade de vida na cidade.
Até o momento, os resultados do projeto têm revelado a riqueza da biodiversidade nos lagos urbanos de Goiânia. Mais de 200 espécies de microalgas, 70 espécies de pequenos animais aquáticos e 41 espécies de plantas aquáticas foram identificadas, evidenciando a importância desses ecossistemas. Além disso, a pesquisa tem mostrado variações significativas na qualidade da água dos lagos, refletindo o nível de urbanização das áreas circundantes.
Os dados iniciais já começaram a ser divulgados em congressos especializados, despertando o interesse da comunidade científica nacional. O projeto, que teve início em maio de 2023 e está previsto para ser concluído em maio de 2025, continua a gerar conhecimentos essenciais para a conservação dos ecossistemas urbanos em Goiânia, com potencial para influenciar positivamente a gestão ambiental na cidade.
Foram detectadas mais de 200 espécies nos lagos da capital (Foto: divulgação)
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