Assessores pedem que Lula evite comentar conflito entre Israel e Irã
A diplomacia brasileira será responsável por manifestações

Assessores internacionais pedem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantenha uma distância segura do conflito entre Israel e Irã, que escalou durante o último fim de semana. De acordo com os conselheiros, quando Lula tentou ser mediador nas guerras entre Ucrânia e Rússia e Israel e Hamas, mesmo tendo boas intenções, ele acabou criando desgaste.
Esses desgaste acabou sendo explorado por opositores, o que fez com que a rejeição do eleitorado evangélico em relação ao governo crecesse. Por conta disso, a diplomacia brasileira será responsável por manifestações. A orientação é que Lula faça falas genéricas, como em defesa de um entendimento que evite uma guerra.
Em nota, o Itamaraty disse que o governo brasileiro acompanhava com “grave preocupação” os “relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel”. O ministério afirmou, também, que o governo brasileiro “vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades” no Oriente Médio desde o início do “conflito em curso na Faixa de Gaza”, em referência à ofensiva militar israelense desencadeada após os ataques do Hamas, em 7 outubro de 2023.