Prazo para semeadura da soja termina em 2 de janeiro em Goiás
Data final para o cadastro é 17 de janeiro

O prazo para semeadura da soja termina no dia 2 de janeiro em Goiás. A partir de 3 de janeiro, a semeadura fica proibida em território goiano, mesmo em sistema irrigado. O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, lembra que seguir o calendário oficial é uma medida importante para assegurar a sanidade e a produtividade das lavouras.
“O agricultor goiano sabe da importância de respeitar esses prazos e tem sido parceiro a cada nova safra. Cabe à Agência reforçar a divulgação dos prazos para evitar a introdução e a proliferação de pragas que podem comprometer a produção e a economia do estado”, enfatiza.
O produtor de soja deve estar atento também ao período de cadastro obrigatório das lavouras, que deve ser realizado até 15 dias após o plantio. Com o fim do período de semeadura em 2 de janeiro, o prazo final para o cadastro é 17 de janeiro de 2026. O procedimento deve ser feito no Sistema de Defesa Agropecuário de Goiás (Sidago), conforme previsto na Instrução Normativa nº 6/2024.
De acordo com o gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Leonardo Macedo, o cadastramento é uma ferramenta estratégica para as ações de defesa agropecuária. “O cadastro obrigatório das lavouras permite à Agência mapear as áreas produtoras de soja e subsidiar estratégias de prevenção e controle de pragas, como a ferrugem asiática, que pode causar desfolha precoce, comprometer a formação dos grãos e gerar perdas significativas na produção”, explica.
Como fazer
Para realizar o cadastro, o produtor deve acessar o Sidago e informar dados como área plantada, sistema de cultivo (irrigado ou sequeiro), cultivar utilizada, data de plantio, previsão de colheita e coordenadas geográficas da lavoura. Após o preenchimento das informações, é necessário efetuar o pagamento da taxa gerada pelo sistema.
O cadastro só é validado após a confirmação do pagamento. Caso contrário, o débito permanece aberto e o produtor fica sujeito às sanções administrativas previstas na legislação. Os produtores que tiverem dificuldade no acesso ao sistema podem procurar a unidade da Agrodefesa mais próxima de sua propriedade.





