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Médicos do Ipasgo anunciam paralisação de 48 horas em Goiás

Caso as demandas não sejam atendidas, novas mobilizações poderão ser organizadas

A partir das 7h da manhã desta terça-feira (18), os médicos credenciados ao Ipasgo iniciaram uma paralisação de 48 horas. A medida, organizada pelo Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO), foi aprovada em assembleia geral extraordinária como forma de advertência.

Os profissionais protestam contra a falta de respostas às suas reivindicações, que incluem atrasos e irregularidades nos pagamentos desde agosto de 2023. Durante o período de paralisação, consultas e exames eletivos estarão suspensos em todo o estado, enquanto os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos, conforme estabelece a legislação.

Entre as principais demandas da categoria estão:

  • Data fixa e unificação dos pagamentos.
  • Reajuste do valor da consulta para R$ 130,00.
  • Pagamento direto aos médicos, sem intermediação de hospitais.
  • Revisão dos valores destinados a Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs).
  • Atualização da Tabela da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM).
  • Identificação nominal dos auditores responsáveis pela liberação de guias.
  • Cobranças de diferenças de honorários por instrumentação cirúrgica e acomodação hospitalar.

O SIMEGO alega que, além dos problemas financeiros, há também um descontentamento geral com as condições de trabalho e o suporte oferecido pelo Ipasgo.

Em nota oficial, o Ipasgo afirmou ter sido surpreendido pela paralisação, já que não houve uma comunicação prévia por parte do sindicato. A instituição reforçou que os médicos credenciados não possuem vínculo empregatício, destacando que, caso optem pelo descredenciamento, é necessário cumprir as condições pactuadas.

O instituto reiterou sua disposição em manter o diálogo com os profissionais, buscando soluções que atendam aos interesses tanto dos médicos quanto dos usuários do sistema.

O SIMEGO alertou que, caso as demandas não sejam atendidas, novas mobilizações poderão ser organizadas.

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