Eleições

PT busca resolver impasses em Goiás e outros seis estados

Wolmir Amado e Marconi Perillo: aliança do PT e PSDB pode ocorrer em Goiás

A executiva nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), que é presidida por Gleisei Hoffmann, tem uma reunião marcada para esta quarta-feira, 27, para resolver impasses em palanques de sete estados, segundo o jornal Valor Econômico. São eles: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Amazonas e Tocantins, além de Goiás.

O PT goiano oficializou a pré-candidatura a governador do ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) Wolmir Amado, mas, nos bastidores, a informação é a de que pode haver aliança com o PSDB do ex-governador Marconi Perillo, um adversário histórico de Lula.

Em Goiás, o PT havia lançado a candidatura do ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás Wolmir Amado, no entanto, o partido pode lançar mão da disputa e apoiar o ex-governador Marconi Perillo. A vaga que o PT ocuparia na chapa majoritária ainda não havia sido definida, como mostra reportagem do jornal Valor Econômico.

Marconi Perillo (PSDB), aliás, terá uma conversa, com o presidente nacional do seu partido, Bruno Araújo, para tratar das alianças tucanas no estado. Ele também busca atrair eventuais dissidentes da base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), como Lissauer Vieira (PSD) e Luiz do Carmo (PSC).

Independentemente de uma composição com o PSDB em Goiás, o PT precisa resolver divergências com os outros partidos da federação, PCdoB e PV, que pleiteiam a mesma vaga de senador. Há, ainda, uma indefinição quanto à presença do PSB na chapa.

Marconi e Wolmir
Marconi Perillo afirmou, durante entrevista ao jornalista Jackson Abrão, do jornal O Popular, que “conversa de vez em quando” com o governadoriável do PT, Wolmir Amado, mas negou que tenha feito convite para ele ser seu vice e mencionou que há resistências tanto de tucanos quanto de petistas.

“Professor Wolmir Amado foi reitor da PUC Goiás durante mais de 20 anos. Aliás, foi um excelente gestor. Durante todo o tempo em que eu fui governador e ele reitor, tivemos sempre uma relação muito cordial. Ele é uma pessoa boa, competente e séria. Ele já me visitou no escritório. Eu já o visitei. A gente conversa de vez em quando. Nossos filhos são amigos. Mas não há nada de concreto. São meras especulações”, disse.

Apesar de agora ser oficialmente pré-candidato ao Palácio das Esmeraldas e ter dito que “não há mais clima” para disputar o Senado, o ex-governador do PSDB, ao longo da entrevista, deixou a questão em aberto por mais de uma vez.

Marconi declarou que, “por enquanto”, essa é a hipótese mais provável. Revelou que, “se for candidato a governador”, pretende realizar um novo concurso para as polícias. E pontuou que, na convenção do PSDB, marcada para o dia 5 de agosto, “vamos confirmar ou não a candidatura”.

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