CidadesMinistério Público

Operação ‘Má Impressão’ esvazia Câmara de Uberlândia – 20 vereadores são presos

Vinte dos 27 vereadores de Uberlândia foram alvos na manhã desta segunda-feira (16) de uma operação do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) que apura desvio de verbas de gabinete.

Entre os investigados estão o presidente da Câmara Hélio Ferraz, o Baiano (PSDB), que foi preso, e os vereadores Juliano Modesto (SD), que já estava preso, e Alexandre Nogueira (PSD), que cumpria prisão domiciliar e foi levado para a delegacia de Uberlândia.

Ao todo, são cumprido 40 mandados de prisão e 42 de busca e apreensão, inclusive na Câmara, com apoio da Polícia Militar.

O grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-MG, responsável pela ação, não informou qual é o tipo de mandado cumprido contra cada um dos 20 vereadores investigados.

Segundo o Gaeco, a operação investiga desvio de recursos da verba indenizatória de gabinete da Casa, por meio de uso de notas fiscais frias de gráficas.

Os nomes confirmados pelo Gaeco são:

O presidente da Câmara Hélio Ferraz, Baiano – 2 mandados (Verbas indenizatórias e Contratos de Segurança e Limpeza); Rodi Borges (PL); Doca Mastroiano (PL); Roger Dantas (Patriota); Ronaldo Alves (PSC); Felipe Felps (PSB); Vico Queiroz (Cidadania); o atual líder do governo Wender Marques (PP); Pâmela Volp (PP); Osmírio Alves de Oliveira – Ceará; Márcio Nobre (PSD); Silésio Miranda (PT); Isac Cruz (Republicanos); Flávia Carvalho (PDT); Jussara Matsuda (PSB); Paulo César Alves – PC (SD); Vilmar Rezende (PSB) vice-presidente da Câmara; Ricardo Santos (PP); com dois novos mandados de prisão preventiva o ex-presidente da Câmara Alexandre Nogueira (PSD), que havia sido liberado do Jacy de Assis para prisão domiciliar e Juliano Modesto (suspenso do SD), que está preso e tem mais dois mandados de prisão preventiva.

De acordo com o Ministério Público, as prisões são em decorrência das investigações iniciadas na operação “O Poderoso Chefão”, em outubro. Desde então estão presos Juliano Modesto (no presídio Professor Jacy de Assis), Alexandre Nogueira e Wilson Pinehiro em prisão domiciliar. No caso de Nogueira, ele havia recebido o direito de prisão domiciliar na última sexta-feira e agora retorna ao presídio.

A Operação está em andamento.

Deixe uma resposta