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MEC revoga portaria que determinava retorno das aulas presenciais

De acordo com o ministro Milton Ribeiro o recuo foi causado pela resistência das universidades às medidas

Redação

Horas depois da publicação de uma portaria que determinava o retorno das aulas presenciais nas instituições federais de ensino (IFEs), o Ministério da Educação (MEC) voltou atrás e decidiu revogar o documento. De acordo com o ministro Milton Ribeiro o recuo foi causado pela resistência das universidades às medidas.

“A sociedade está preocupada, quero ser sensível ao sentimento da população”, disse Milton em entrevista à CNN. O titular ressaltou ainda que irá abrir uma consulta pública para ouvir a comunidade acadêmica sobre a questão.

Outro argumento dado pelo titular ao recuo foi a falta de preparo  das IFEs para o retorno presencial. Ele ressaltou que só irá tomar essa decisão quando as universidades e institutos federais se sentirem confiantes.

Repercussão em Goiás

O anúncio do retorno às aulas presenciais gerou reação imediata das IFEs goianas logo no começo do dia. A Universidade Federal de Goiás (UFG) publicou nota nas redes sociais ressaltando que aprovou resoluções que orientam o planejamento das atividades durante a pandemia do coronavírus.

“Até o momento, não é vista a possibilidade de retomada das aulas presenciais. Em momento oportuno, em um contexto favorável, o Conselho Universitário poderá ser convocado para reavaliar e deliberar novamente sobre o assunto”, diz a nota.

Comunidade universitária

As entidades representativas de professores, trabalhadores técnico-administrativos e estudantes também se manifestaram sobre o assunto. O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg Sindicato), criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por tratar a doença com descaso e ressaltou a falta de protocolos e os cortes promovidos pelo governo federal contra a educação.

Com infomações de CNN.

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