Lula lidera cenários de 1º e 2º turno das eleições, diz Quaest
Presidente derrotaria Flávio, Tarcísio, Ratinho Jr, Caiado e Zema em eventual confronto direto no 2º turno se eleição fosse hoje

Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta terça-feira (16/12), apontou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera todos os cenários de 1º e 2º turno das eleições de 2026, como opção para a Presidência. Em segundo lugar aparece o senador Flávio Bolsonaro (PL), enquanto o governador Ratinho Júnior (PSD) aparece em terceiro.
Esta é a primeira pesquisa do instituto sem a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos cenários testados. A decisão da Quaest de tirar Bolsonaro das pesquisas se deu pela escolha do ex-presidente em indicar o filho Flávio como candidato.
Nos cenários de 1 º turno, Lula aparece a frente com números que variam de 34% a 41% das intenções de voto dos brasileiros para a Presidência em 2026. Já no segundo turno, o petista tem a preferência de 44% a 46% dos brasileiros, a depender do concorrente.
A pesquisa entrevistou mais de 2 mil pessoas, com uma margem de erro estimada em 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. A coleta foi realizada entre os dias 11 e 14 de dezembro.
O levantamento também mostrou a desaprovação do Lula, medida em dezembro, que se mantém estável. O petista é desaprovado por 49% e aprovado por 48%. Outros 3% não souberam opinar ou não responderam.
Com a janela de dentro do limite da sondagem, os números se assemelham ao divulgado em novembro, quando a aprovação era 47% e a desaprovação era de 50%.
A Quaest também pesquisou a aprovação do petista separada em cinco orientações políticas distintas. São elas: lulista, esquerda não lulista, independente, direita não bolsonarista e bolsonarista. Nos grupos lulista e esquerda não lulista, o presidente teve aumento na aprovação. Por outro lado, a aprovação recuou nos grupos independente, direita não bolsonarista e bolsonarista.
Avaliação do governo
A avaliação de governo, por outro lado, teve variação acima da margem de erro. Aqueles que veem o trabalho do titular do Planalto como negativa se manteve estável, em 38%. Porém, a avaliação positiva cresceu três pontos, atingindo 34% — em novembro houve queda no índice, que chegou a 31%.
Os que não souberam ou não responderam correspondem a 3% dos entrevistados.





