Governo de Lula chega a 54% de desaprovação no terceiro ano de gestão
Pesquisas mencionadas foram realizadas no mês de maio e demonstram que a condução do país não tem sido bem avaliada

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alcança índices dramáticos. De acordo com o instituto Ipespe, a rejeição dos brasileiros chegam a 54%. Para o Paraná Pesquisa, que até o momento verificou em cinco estados: a desaprovação da administração federal em São Paulo é de 63,1%; no Mato Grosso é de 64,6%; no Mato Grosso do Sul é de 63,2%; no Rio de Janeiro é de 59,9%; e no Ceará é de 44,6%.
As seis pesquisas mencionadas foram realizadas no mês de maio e demonstram que a condução do país não tem sido bem avaliada pelos eleitores. Além disso, os resultados negativos têm pressionado as tendências de votos. Segundo o Paraná Pesquisa, dos cinco estados avaliados, se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estivesse elegível, só perderia no Ceará. No entanto, deve-se considerar que a condenação o deixará fora das eleições até 2030.
Para a pergunta: “Se as eleições para Presidente do Brasil fossem hoje e os candidatos fossem esses, em quem o(a) Sr(a) votaria?”, em São Paulo, Bolsonaro teria 42,6% e o Lula teria 29,1% das intenções de votos; no Mato Grosso, Bolsonaro teria 49,5% e o Lula teria 23,9%; no Mato Grosso do Sul, Bolsonaro teria 48,4% e o Lula teria 24,8%; no Rio de Janeiro, Bolsonaro teria 41,8% e o Lula teria 31,4%; e no Ceará, Lula teria 37,5% e o Bolsonaro teria 26,3%.
Situação de Bolsonaro
O processo por tentativa de golpe de Estado que corre no Supremo Tribunal Federal (STF) pode resultar em prisão e está próximo do fim. Neste momento, o tribunal está realizando audiências por videoconferência, desde o dia 19 deste mês, para ouvir as testemunhas indicadas pela acusação e pela defesa dos réus que integram o Núcleo 1 da ação que apura a tentativa de golpe de Estado.
De acordo com informações do STF, até o momento, 38 testemunhas foram ouvidas e 2 apresentaram declarações escritas. Além disso, as defesas desistiram de ouvir 10 testemunhas inicialmente listadas para depor. O tribunal aponta que os depoimentos vão ocorrer até o dia 2 de junho, e faltam ser ouvidos ser ouvidas mais 32 pessoas indicadas pelas defesas de Torres, Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.
O STF explica que oitiva de testemunhas é a segunda fase da instrução criminal – momento de produção de provas perante o Judiciário. Além dos depoimentos, podem ser produzidas provas documentais e periciais solicitadas pelas partes e autorizadas pelo relator e realizadas diligências complementares para esclarecer circunstâncias ou fatos apurados na instrução.
Finalizada essa etapa, o relator marca a data para o interrogatório dos réus. Em seguida, a acusação e a defesa serão intimadas para, sucessivamente, apresentarem suas alegações finais. Para os réus, o prazo de 15 dias começa a contar após a apresentação de alegações da defesa do colaborador.
Como Bolsonaro deve pesar
O meio político considera o ex-presidente como um dos players mais importantes para as eleições de 2026. Mesmo fora do jogo, tem sido considerado por todos os candidatos da direita, que têm ‘flertado’ com as pautas bolsonaristas. A avaliação que estão fazendo é que Bolsonaro será o cabo eleitoral que levará o apelo popular do projeto que apoiar. Entretanto, o fato de não apontar um sucessor pode pesar negativamente para o espectro político. Contudo, deve se considerar que quem ele apadrinhar pode herdar os votos e o seu fôlego político.
Lula por outro lado
O atual presidente está em uma tendência de queda até mesmo no estado que historicamente o elege como o Ceará. As críticas de diversos setores da sociedade e o fato de não saber lidar com as redes sociais tem o colocado em uma posição cada vez mais difícil. Até entre os apoiadores do meio político, a avaliação que se faz é que a eleição de 2026 será a mais complicada para o petista.