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Enel Goiás é a 3ª pior concessionária de energia elétrica do Brasil

Empresa ocupa 27º lugar no ranking da Aneel

A Enel Distribuição Goiás está, mais uma vez, classificada entre as piores concessionárias de energia elétrica do Brasil. É o que aponta um levantamento feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A pesquisa mostra que a empresa teve o terceiro pior desempenho entre 29 companhias de grande porte avaliadas em 2021. A empresa teve a mesma classificação da antiga Celg Distribuição (Celg D) em 2020. No entanto, houve uma piora no indicador de duração das interrupções.

Goiás ficou sem energia em média 18,75 horas em 2021, ante 16,48 horas no ano anterior. O limite estabelecido pela Aneel é de 12,58 horas.  

O cálculo da Aneel mostra que o fornecimento de eletricidade permaneceu disponível por cerca de por 99,86%, na média nacional,  com 11,84 horas no escuro, em 2021. Uma diferença de mais de seis horas em comparação com a concessão do grupo italiano em Goiás. 

 A classificação é elaborada com base no Desempenho Global de Continuidade (DGC). Se forma a partir da comparação dos valores apurados anualmente tanto para a duração das interrupções (DEC) quanto para a frequência em que elas ocorrem (FEC) em relação aos limites estabelecidos, conforme a agência.  

Melhores colocadas

Das empresas de grande porte do País, entre as melhores colocadas no ranking de continuidade, estão a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), em primeiro lugar, seguida pela Energisa Tocantins e pela Energisa Paraíba.

A distribuidora que mais evoluiu em 2021 foi a Light (RJ), com um avanço de dez posições. Já a que mais regrediu foi a Equatorial MA, que registrou queda de 20 posições em relação a 2020.

Compensação

O valor das compensações de continuidade pagas registrou aumento no País, passando de R$634 milhões, em 2020, para R$ 718 milhões em 2021. A quantidade apresentou incremento, de 79,49 milhões para 79,97 milhões. Isso acontece porque quando ocorrem as interrupções de energia além do permitido,  as distribuidoras precisam compensar financeiramente os consumidores. 

Em apenas um ano, a compensação passou de R$ 66,401 milhões para R$ 94,487 milhões, em Goiás, com a Enel Distribuição. E a quantidade de compensações pagas saltou de 5,953 milhões para 6,738 milhões em 2021.

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