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Coordenador de escola, professor é preso por oferecer dinheiro a aluno em troca de sexo

Suspeito de 29 anos foi preso na escola onde ele trabalhava após a mãe de um aluno denunciar o caso à polícia depois de notar mudança no comportamento do filho

A Polícia Civil de Goiás prendeu nesta segunda-feira (10/10) um professor de física e coordenador de uma escola estadual suspeito de oferecer dinheiro a um aluno em troca de sexo e nudes. O fato ocorreu em Corumbá de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. 

Haroldo Lima Rodrigues Filho, de 29 anos, foi preso na escola onde ele trabalhava após a mãe de um aluno denunciar o caso na delegacia depois de notar mudança no comportamento do filho. 

“A mãe do menor estava preocupada com uma mudança de comportamento extrema do filho. Ao mexer no celular dele, descobriu as mensagens e que o interlocutor se tratava do professor da escola”, contou a delegada Aline Lopes.

Ainda de acordo com a delegada, foi apurado até agora que, além de oferecer dinheiro em troca de relações sexuais, o suspeito também pedia fotos das partes íntimas da vítima, também em troca de pagamento.

“O que apuramos, até o momento, é que ele oferecia dinheiro ao aluno, em espécie e em créditos para celular, para que o menino mantivesse relações sexuais e enviasse fotos do órgão genital”, disse a delegada.

Um print divulgado pela polícia mostra quando o suspeito escreve “pode vir aqui em casa?” e enviou uma foto de uma nota de R$ 50. 

“Vai querer mais crédito não? Me manda mais fotos tops aí que coloco para você. Foto de todo tipo. Vai mandar até de costas?”, escreveu o suspeito ao menor.

Em depoimento à polícia, ele confessou o crime, mas negou que o menor tenha sido aluno dele, embora estudasse na escola em que o suspeito atua como coordenador. Ele afirmou à delegada que conhecia o adolescente da escola.

Investigações apontam que há indícios de que outros estudantes tenham sido vítimas de Haroldo, por isso a polícia divulgou a foto do suspeito. 

Ele deve responder pelos crimes de exploração sexual e armazenamento de material pornográfico envolvendo adolescente.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) disse que o profissional foi imediatamente exonerado de suas funções e que um processo administrativo disciplinar foi aberto para apurar o caso. A Seduc disse ainda que o contrato dele era temporário.

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