Caramuru investe R$ 208 milhões e amplia capacidade do Complexo Industrial de Ipameri com apoio decisivo da Prefeitura
A iniciativa deve gerar 250 empregos diretos e 1.000 indiretos no município. As operações já devem podem ser inciadas nos próximos dias
A Caramuru Alimentos anunciou um novo investimento de R$ 208 milhões no Complexo Industrial de Ipameri (GO), ampliando sua atuação no setor agroindustrial. A expansão, viabilizada com o apoio fundamental da Prefeitura de Ipameri e do prefeito Jânio Pacheco, vai praticamente dobrar a capacidade de esmagamento de soja da unidade, que passará de 450 mil para 940 mil toneladas por ano. O objetivo é reforçar a eficiência operacional e a integração vertical da empresa.
Além do aumento na capacidade de processamento, o projeto prevê a ampliação da armazenagem de grãos, que saltará de 120 mil para 270 mil toneladas, com a instalação de dois novos graneleiros. A iniciativa deve gerar 250 empregos diretos e 1.000 indiretos. O investimento conta com crédito especial do Estado de Goiás, conquistado também com a articulação e apoio do município.
Energia para o crescimento
Para assegurar o fornecimento contínuo e confiável de energia elétrica ao complexo, a Caramuru contou com o engajamento da Prefeitura, que foi peça-chave nas tratativas junto à Equatorial Goiás para a ampliação da demanda elétrica. Essa medida essencial à estabilidade dos processos industriais foi consolidada nesta segunda-feira (23), na sede da distribuidora, em agenda que reuniu o presidente da Equatorial Goiás, Lener Jayme; o prefeito Jânio Pacheco; e o presidente do Conselho de Administração da Caramuru Alimentos, Alberto Borges.
Sobre o Complexo Industrial de Ipameri
Com a ampliação, o Complexo Industrial de Ipameri terá capacidade para:
- Processamento de soja: 3.000 toneladas por dia;
- Produção de biodiesel: 600 toneladas por dia;
- Glicerina refinada: 150 toneladas por dia, sendo 108 t/dia de glicerina bidestilada grau farmacêutico;
- Sal mineral: 15 toneladas por dia.
A glicerina refinada é destinada às indústrias farmacêutica, cosmética, de higiene pessoal, limpeza e tintas epóxi. Já a capacidade de armazenagem passará a 270 mil toneladas de grãos em graneleiros e 45 mil toneladas de farelo.
