AlegoPassaporte da Vacina

Cairo Salim ataca passaporte da vacina e critica exigência do documento. ‘É um absurdo total’, diz deputado

Parlamentar goiano realizou audiência pública nesta segunda-feira na Assembleia Legislativa de Goiás, reunindo autoridades contrárias à vacina contra Covid

O deputado Cairo Salim (Pros) conduziu, na manhã desta segunda-feira (25/10), uma audiência pública em que foi debatida a vacinação compulsória com a criação do Certificado de Imunização e Segurança Sanitária, conhecido por Passaporte da Vacinação. O evento foi realizado de forma híbrida, a partir do auditório Solon Amaral, com transmissão da Assembleia, pela TV Alego (canais 3.2 da TV aberta, 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom) e, ainda, no canal oficial da casa de leis no Youtube. Participaram pessoas presencialmente e a distância, incluindo médicos, um procurador do estado de Sergipe e advogados, todos contrários à vacinação.

“Estamos num momento aonde a população, graças também a uma pressão midiática muito forte, está em pânico, com medo de algo que já deveria ter passado há muito tempo. Primeiro nos pressionaram a utilizar a máscara, depois pressionaram a vacinação e agora existe já essa questão doentia do passaporte sanitário, querendo obrigar as pessoas, inclusive aquelas que já tiveram covid, como eu, a usar”, falou Cairo Saim na abertura da audiência.

O deputado reclamou da rapidez com que as vacinas foram desenvolvidas e disse que elas se encontram em fase de teste. Relcamou também que empresas estão ameaçando demitir trabalhadores que se recusam a vacinar.

“Essas vacinas foram produzidas em um mês; outrora, vacinas que somos obrigados a tomar, crianças, adultos, passaram por 10, 15 anos de teste e agora estão querendo proibir a circulação de pessoas, você não consegue mais ir num voo internacional se não tiver um cartão de vacinação”, reclamou.

Em tom alarmista, disse que o mundo está em polvorosa, “tem uma guerra civil na Europa por causa das restrições, por causa da obrigatoriedade de comprovação de vacina”.

“E nós não podemos deixar isso chegar ao estado de Goiás”, completou o parlamentar, que apresentou, recentemente, projeto em que defende a não obrigatoriedade de apresentação do cartão de vacina contra a covid-19, para acesso a locais públicos ou privados, em Goiás.

Cairo Salim falou ainda que em Goiânia o autor do projeto de lei do passaporte da vacina desistiu depois da pressão da sociedade.

“Mas aqui na Assembleia Legislativa de Goiás já tem um projeto de autoria do deputado Lucas Calil que dá direito às empresas a exigir o comprovante de vacinação para funcionários ou para clientes acessarem. Isso é um absurdo total”, protestou.

“Não podemos deixar que esse projeto de lei venha a ser aprovado e estaremos aqui trabalhando em defesa da sociedade para que não haja passaporte sanitário no Brasil e em Goiás. Contem com meu mandato para que nós defendamos o estado de Goiás dessa ditadura nazista sanitária que estão querendo impor mundo afora”, finalizou.

Informações – Notícias Goiás

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