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Pix ganha novo mecanismo de devolução em caso de fraudes

Vítimas de golpes envolvendo o Pix já contam com mais um reforço para recuperar recursos perdidos nas fraudes

Vítimas de golpes envolvendo o Pix já contam com mais um reforço para recuperar recursos perdidos nas fraudes. Estão em vigor as novas regras do Banco Central que ampliam a possibilidade de devolução do dinheiro desviado. Inicialmente, o uso da novidade pelas instituições financeiras é facultativo, mas passará a ser obrigatório a partir de 2 de fevereiro de 2026.

De acordo com a instituição financeira, o Mecanismo Especial de Devolução Especial de Devolução (MED) vai perseguir o “caminho do dinheiro” em fraudes, golpes ou coerções no Pix. Lançado originalmente em 2021, um ano depois da criação do Pix, MED possibilita a devolução mais rápida do dinheiro de clientes lesados em casos de golpe ou fraude. Mas, logo em 2022, os bancos e o Banco Central perceberam a necessidade de ampliar o alcance do mecanismo.

No formato original, a devolução dos valores ocorre apenas a partir da conta inicialmente utilizada na fraude, com um bloqueio na conta de quem recebeu o Pix. O problema é que os fraudadores são rápidos e conseguem retirar os recursos dessa conta e transferi-los para outras antes do bloqueio.

Com o aprimoramento, o MED passa a identificar “possíveis caminhos dos recursos”, indo além da primeira conta para qual o dinheiro foi transferido. Essa identificação, compartilhada com os bancos envolvidos nas transações, permitirá a devolução de recursos em até 11 dias após a contestação do cliente.

Botão de contestação

Desde 1º de outubro, o Pix conta com o “botão de contestação”, funcionalidade integrada ao MED que pode ser acionada diretamente no aplicativo da instituição em situações de fraude, golpe ou coerção.

Segundo o Banco Central, a ideia é facilitar a contestação de uma transação via Pix por parte dos usuários do sistema. O procedimento acontecerá de forma digital, sem a necessidade de contato com um atendente.

O recurso permite acelerar o bloqueio dos valores nas contas de criminosos. Com isso, vítimas de operações indevidas poderão recuperar o dinheiro em menos tempo.

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