Mais de R$ 50 milhões já foram devolvidos a aposentados e pensionistas em Goiás
Os dados atualizados até 20 de outubro mostram que 75.268 beneficiários goianos já receberam os valores diretamente em conta

Mais de R$ 50,55 milhões em ressarcimentos por descontos associativos indevidos a aposentados e pensionistas de Goiás já foram pagos pelo Governo do Brasil, por meio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os dados atualizados até 20 de outubro mostram que 75.268 beneficiários goianos já receberam os valores diretamente em conta.
Além disso, outros 86.438 aposentados e pensionistas do estado aderiram recentemente ao acordo de devolução firmado pelo Governo do Brasil. O número representa 66,85% dos 129.301 beneficiários aptos a participar da iniciativa em Goiás.
Em todo o país, o INSS já restituiu R$ 2,16 bilhões a 3,19 milhões de aposentados e pensionistas, dentro do acordo que prevê o ressarcimento automático de valores descontados indevidamente por associações e entidades. Segundo o presidente do INSS, Gilberto Waller, a ampliação da nova fase garante que mais pessoas tenham acesso à devolução.
“Nós prometemos que ninguém ficaria de fora e estamos cumprindo”, afirmou Waller. Os valores são depositados diretamente na conta do benefício, com correção pela inflação (IPCA), sem necessidade de ação judicial. Nesta etapa, mais de 500 mil beneficiários que já haviam contestado descontos e aguardavam análise também poderão aderir ao ressarcimento.
Como aderir ao acordo
O processo é gratuito, simples e pode ser feito pelo aplicativo Meu INSS ou nas agências dos Correios. O prazo para contestar descontos indevidos vai até 14 de novembro de 2025, mas a adesão ao acordo continuará aberta para quem tiver direito.
O INSS ressalta que não envia links, mensagens ou cobranças de taxas. Toda a comunicação é feita exclusivamente pelos canais oficiais: Meu INSS, site gov.br/inss, Central 135 e Correios.
Veja quem pode participar
- Beneficiários que contestaram descontos indevidos e não receberam resposta em até 15 dias úteis;
- Quem recebeu resposta irregular das entidades, com assinaturas falsificadas ou gravações de áudio;
- Quem sofreu descontos entre março de 2020 e março de 2025;
- Beneficiários com processo judicial ainda sem pagamento (é necessário desistir da ação para aderir).