Goiás

Goiás atrai novos moradores por empregos, segurança e infraestrutura, diz analista

Goiás teve o terceiro maior saldo migratório do país entre 2017 e 2022, atrás apenas de Santa Catarina e Mato Grosso, segundo o IBGE

O analista financeiro Raul Sena avaliou que a presença do agronegócio, a oferta de empregos, os índices de segurança pública e a expansão da infraestrutura explicam o crescimento populacional de estados como Goiás. Em publicação nas redes sociais, ele afirmou que esses fatores estão entre os principais motivos que levaram o estado a registrar saldo migratório positivo. “Empregos, segurança e uma infraestrutura em desenvolvimento estão entre os motivos que os estados ganharam mais habitantes, e esses são os motivos em comum”, escreveu

Segundo dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados na última sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiás registrou o terceiro maior saldo migratório do país no período entre 2017 e 2022. Foram 186.827 pessoas a mais do que saíram, o que representa um crescimento relativo de 2,67%. Os principais estados de origem dos novos moradores foram o Distrito Federal (28,2%), Maranhão (12,3%) e Pará (9,5%). Goiás ficou atrás apenas de Santa Catarina (4,65%) e Mato Grosso (2,85%) no ranking de crescimento populacional por migração interna.

O levantamento do IBGE aponta uma mudança no padrão de redistribuição populacional no Brasil. Pela primeira vez, São Paulo apresentou saldo migratório negativo. O estado recebeu 736,4 mil pessoas, mas perdeu 826 mil, resultando em um déficit de 89.578 moradores. Esse movimento foi atribuído, em grande parte, à saída de pessoas que haviam migrado para São Paulo em décadas anteriores. Os principais destinos foram Minas Gerais (19,1%), Bahia (15,4%) e Paraná (12,8%).

Além de Goiás, outros estados que registraram saldo positivo foram Paraíba (0,77%), Paraná (0,75%), Espírito Santo (0,73%), Mato Grosso do Sul (0,64%), Minas Gerais (0,52%) e Tocantins (0,4%). Entre os saldos negativos mais expressivos estão o Distrito Federal (-3,64%), Acre (-2,87%), Amapá (-2,40%), Maranhão (-1,91%) e Rondônia (-1,44%).

Os dados consideram a diferença entre entradas e saídas de moradores em cada unidade da federação ao longo de cinco anos, incluindo o período da pandemia de Covid-19.

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