Retorno de Eurípedes Júnior à presidência do Pros pode tornar convenção sem efeito
A convenção realizada em Brasília, que escolheu o goiano Pablo Marçal candidato à Presidência, pode perder o efeito e o partido deve organizar outra até sexta-feira, 5
Depois de ações judiciais, o fundador do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), Eurípedes Júnior, obteve a recondução imediata ao cargo da presidência nacional da sigla. A decisão jurídica foi emitida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), no último domingo, 31, e com isso, a convenção realizada em Brasília, que escolheu o goiano Pablo Marçal candidato à Presidência, pode perder o efeito e o partido deve organizar outra até sexta-feira, 5.
Eurípedes foi afastado do comando da sigla em um processo conturbado na Justiça. Em março deste ano, a Oitava Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJ-DFT) havia validado uma convenção do partido realizada em julho de 2020, quando foi eleito o perito aposentado da Polícia Civil Marcus Holanda.
Reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a partir de áudios e mensagens, levantou a suspeita de interferências externas na sentença emitida pelo desembargador Diaulas Costa Ribeiro. A negociação seria no valor de R$ 5 milhões.
A defesa de Eurípedes Júnior, Bruno Pena, afirmou ao jornal Opção que impetrou um pedido de suspeição contra o magistrado. Diante dos fatos, o ministro do STJ, Jorge Mussi, entendeu que o processo tinha vícios no processo administrativo na origem e devolve o comando do partido a Eurípedes Júnior.