Goiânia

Prefeito de Goiânia, Maguito Vilela não resiste a infecção pulmonar e morre aos 71 anos

Maguito Vilela estava internado na UTI do Albert Einstein, em São Paulo desde o dia 27 de outubro

Redação

O prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela (MDB), não resistiu a uma infecção pulmonar no tratamento decorrente a Covid-19 e morreu na madrugada desta quarta-feira (13). Ele já não estava mais com o vírus no organismo, mas lutava contra suas consequências. A informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Goiânia em um comunicado.

O texto diz que a família já está providenciando o traslado do corpo de São Paulo para Goiás e que o corpo deverá ser sepultado em Jataí, terra natal do ex-governador de Goiás. O Hospital Albert Einstein informou que o óbito se deu as 4h40 da madrugada.

“É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do prefeito de Goiânia, Maguito Vilela, ocorrido nesta madrugada de 13 de janeiro. Internado desde o dia 22 de outubro para tratar da Covid-19, Maguito lutava contra uma infecção pulmonar diagnosticada na semana passada. A família está providenciando o traslado do corpo de São Paulo para Goiás e ele deve ser sepultado em Jataí, sua terra natal. Assim que tivermos mais informações repassaremos à imprensa”, diz a íntegra do texto enviado pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Goiânia.

Vilela havia recebido o diagnóstico com a contaminação do novo coronavírus no último dia 20 de outubro e logo no dia 22 deu encaminhamento à internação no Hospital Orión em Goiânia. Na época, a ideia era que o político fosse observado “por precaução”. No dia 27 de outubro, ele foi encaminhado para a UTI do Albert Einstein, em São Paulo e de não saiu mais do hospital.

No dia 2 de dezembro, os médicos constataram que Maguito não estava mais com a presença do vírus no organismo e três dias depois, os médicos decidiram retirar a ECMO do tratamento do então prefeito eleito. Era um indicativo animador para Vilela que duas semanas antes, havia apresentado um sangramento pulmonar e teve de ser submetido à uma cirurgia.

De lá para cá, Maguito alternou entre momentos de sedação. Entre doses leves e altas de sedativos, ele apresentava uma recuperação lenta e gradual em seu estado de saúde, mas desde o dia 8 de janeiro foi diagnosticado com uma infecção pulmonar com fungos e bactérias no pulmão, o que fez com que ele fosse submetido a altas dosagens de drogas vasoativas. Ele não resistiu ao tratamento. 

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