
Os preços médios do etanol hidratado caíram em 14 Estados e no Distrito Federal, subiram em outros 6 e ficaram estáveis em 6 na semana de 19 a 25 de novembro. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,56%, de R$ 3,57 o litro na semana anterior para R$ 3,55 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu para R$ 3,43 – ante R$ 3,44 na semana anterior.
A maior queda porcentual na semana, de 3,85%, foi registrada em Goiás, onde o litro passou de R$ 3,64 para R$ 3,50. A maior alta na semana ocorreu no Tocantins, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,23, passou a custar R$ 4,32 (+2,13%). O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará.
Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,18, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,39 o litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,56%, de R$ 3,57 para R$ 3,55 o litro. A maior alta no período, de 3,24%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada em Ceará, de -6,31%.
Mais competitivo
O etanol esteve mais competitivo em relação à gasolina na semana passada na Bahia, em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, além do Distrito Federal. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País o etanol está com paridade de 63,17% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo.
A paridade estava em 69,76% na Bahia; 63,06% em Goiás; 56,48% em Mato Grosso; 63,70% em Mato Grosso do Sul; 63,39% em Minas Gerais; 64,94% no Paraná e 62,03% em São Paulo. No Distrito Federal, estava em 65,33%. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. (Agência Estado)