Pastor é acusado de violência sexual em Goiânia
Dois inquéritos foram abertos para investigar caso, onde uma das vítimas é uma adolescente de 16 anos
O pastor Esney Martins da Costa é o chefe da igreja Renascendo para Cristo, localizada em um bairro de classe média alta de Goiânia. Segundo mostrou reportagem exibida no último domingo, 1º, pelo Fantástico da TV Globo, o líder religioso acumula acusações de crimes sexuais que seriam praticados contra mulheres que foram buscar conforto espiritual na igreja. Uma das vítimas é uma jovem de 16 anos.
As denúncias que chegaram à Defensoria Pública foram encaminhadas à Delegacia da Mulher. São três denúncias recentes e uma lista de acusações contra o pastor. Para a polícia, a importunação sexual mediante fraude já está comprovada.
Esney se apresentava aos fiéis como um intérprete da vontade de Deus e entre as inúmeras acusações estão ainda o crime de estupro e importunação sexual. Além de, posse sexual mediante fraude, crime de ameaça, e lesão corporal já que existe a denúncia de que ele batia nas vítimas.
Em depoimento, as vítimas relataram que o pastor as convencia usando palavras relacionadas ao crescimento espiritual, uma espécie de tratamento de Deus. Uma delas disse que chegou a contar a Esney, que tinha sido abusada sexualmente quando criança, “Você vai ter que passar pela ferida para ser curada”, disse para a vítima.
Já a jovem de 16 anos, teve os abusos descobertos quando a mãe viu o celular da filha e a adolescente acabou falando. Ao Fantástico, a mãe contou que a adolescente chegava em casa chorando e se mutilava, o que a fez desconfiar e que foi um choque descobrir o que acontecia.
O pastor não comentou o caso. Por meio de nota, a advogada de Esney disse que ele já foi ouvido pela Delegacia da Mulher e que prestou todas as informações solicitadas, e que ele se coloca à disposição da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente, onde foi aberto o inquérito da jovem, para esclarecer quaisquer denúncias. Além disso, que o pastor está colaborando com as investigações e que as denúncias não tratam de fatos praticados com violência ou grave ameaça, e conclui dizendo que a defesa confia nas instituições no sentido de garantirem lisura e imparcialidade.
Com informações do G1 e Fantástico – TV Globo