Padrasto confessa tortura e abusos à criança de 2 anos em Goiânia; Inquérito conclui que mãe era conivente
O menor confessou o homicídio e a tortura. O menino morreu asfixiado na madrugada do dia 3 deste mês, no Setor Eldorado Oeste, em Goiânia.
Redação
O inquérito que investigava o homicídio de uma criança em Goiânia, no dia (3) desse mês, foi concluído e apontou que a mãe sabia da tortura e dos abusos sofridos pelo filho de 2 anos e 10 meses. O padrasto do menino, um menor de 17 anos, é o autor do crime.
A mãe, de 21 anos, foi indiciada por homicídio, estupro de vulnerável e tortura, pois a polícia já tem total convicção de que ela foi conivente com o crime.
Após conclusão do inquérito, ficou constatado que o padrasto matou por asfixia o enteado. O abuso sexual ainda está em investigação, mas o padrasto confessou o crime de tortura, ele penetrava o menino com o dedo ao limpá-lo.
O menor ainda confessou o ato infracional de homicídio e disse que começou a alimentar raiva dos familiares da criança e torturava o menino de 2 anos. Apesar dos fortes indícios do ato infracional de abuso sexual, a polícia aguarda autorização judicial para realizar um laudo de confronto com material colhido na criança.
Foto: Reprodução/TV Anhanguera
O padrasto encontra-se apreendido desde o dia do crime e foi autuado por atos infracionais equivalentes aos delitos de estupro de vulnerável e homicídio qualificado.
De acordo com laudo cadavérico, o menino de 2 anos foi morto por asfixia por esganadura, além de apresentar lesões por abuso sexual. Na Central de Flagrantes, a Polícia Civil descobriu que, há poucos dias, a família da vítima constatou que ela havia sido agredida fisicamente pelo padrasto, e mesmo assim a mãe deixou os filhos com ele.
