Motociata de Bolsonaro mobilizou 1.433 policiais e custou R$ 1,2 milhão aos cofres públicos
Informações foram repassadas pelo governo de São Paulo, que apontou o uso de cinco aeronaves, dez drones e aproximadamente 600 viaturas. Bolsonaro ainda foi autuado por não usar máscara de proteção facial

O reforço no policiamento em razão da motociata com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), realizada neste sábado (12), em São Paulo, custou R$ 1,2 milhão aos cofres públicos, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado.
A ação teve a participação de 1.433 policiais, com a atuação de batalhões territoriais e especializados, como Baep, Choque e Canil, além de equipes do Corpo de Bombeiros e do Regaste.
O evento também contou com o apoio de cinco aeronaves, dez drones e aproximadamente 600 viaturas -entre motos, carros, bases comunitárias móveis e unidades especiais.
O evento contou com a presença de milhares de motociclistas. Além do presidente, diversos ministros participaram do ato no qual o presidente voltou a criticar a política de isolamento contra a Covid e reiterou o pedido por um estudo para liberar a obrigatoriedade do uso de máscaras para quem já foi vacinado ou já teve Covid-19.
Multa por não usar máscara
Durante a motociata, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi multado pelo governo Dória por não usar máscara de proteção facial contra a Covid-19. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, e o ministro da Infraestutura, Tarcísio Gomes, também foram autuados.
O governo paulista afirma que equipes da Saúde e Segurança Pública flagraram os três sem máscara. O valor da autuação é de R$ 552,71.
O presidente já havia sido autuado pelo governo Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão, por causar aglomeração e usar máscara de proteção facial em evento em Açailândia (a 560 km de São Luís), no dia 21 de maio.