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Militar da comitiva de Bolsonaro que transportou cocaína pode pegar 8 anos de prisão

O representante do Ministério Público pede que o réu seja condenado a oito anos de prisão e uma multa de quatro milhões de euros (18,2 milhões de reais).

O valor da cocaína apreendida com o sargento Manoel Silva Rodrigues, no aeroporto de Sevilha, foi quantificado pela justiça espanhola.  O sargento é membro da tripulação da aeronave que, naquele dia, levava o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, para uma reunião de cúpula em Osaka (Japão).  

Os 37 quilos da droga encontrada em sua bagagem foram avaliados em 1.419.262,22euros (6.550.179,03 reais), conforme especificado na declaração da Procuradoria. As informações são do jornal El País.

De acordo com o documento, a realização do julgamento do militar brasileiro deve acontecer em breve. Após a análise dos pertences da bagagem do militar, na qual, encontrava-se 37 blocos retangulares de uma substância, os investigadores puderam comprovar que se tratava de cocaína com uma pureza de 80’14% e que era transportada pelo detido para ser vendida.

Os investigadores acreditam que o militar brasileiro tinha um encontro no hotel, com uma pessoa que ficaria encarregada pelo entorpecente.

A Promotoria considera que esses fatos são constitutivos de um crime contra a saúde pública, com a agravante da “notória importância da substância confiscada”, razão pela qual pede oito anos de prisão e uma multa milionária.

Na semana passada, seis militares brasileiros foram a capital andaluza para interrogar o militar sobre suas supostas conexões com traficantes de drogas do Brasil e do próprio Exército Brasileiro. 

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