Israel ataca o Irã sem aviso e mata chefes militares e cientistas nucleares
Irã promete retaliação e fala em “declaração de guerra”

Na madrugada desta sexta-feira (13), Israel realizou um ataque surpresa contra alvos estratégicos no Irã. As explosões atingiram instalações nucleares e áreas militares importantes. O governo iraniano não recebeu nenhum aviso prévio sobre a operação.
Entre as vítimas confirmadas estão o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e o comandante das Forças Armadas, Mohammad Bagheri. Dois cientistas ligados ao programa nuclear iraniano também morreram. O Irã classificou o ataque como uma “declaração de guerra” e prometeu retaliação.
A ação militar ocorre em meio a denúncias frequentes de Israel sobre o avanço do programa nuclear iraniano. Para o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o Irã representa uma ameaça iminente e está “perigosamente próximo” de produzir armas nucleares. Após o bombardeio, Tel Aviv decretou estado de emergência e fechou seu espaço aéreo.
A resposta de Teerã não demorou. O governo iraniano lançou mais de 100 drones contra o território israelense, elevando o alerta entre a população. O Irã ainda recorreu à Organização das Nações Unidas (ONU) para denunciar formalmente a ação israelense e exigir uma resposta internacional. Para o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, o ataque viola tratados internacionais e ameaça a estabilidade global.
Nos bastidores da diplomacia, os Estados Unidos afirmaram ter sido informados previamente da operação, mas negaram envolvimento direto. Mesmo assim, militares iranianos prometeram retaliação não apenas contra Israel, mas também contra aliados ocidentais.
A tensão continua alta e o conflito pode escalar nos próximos dias.