Homem é preso suspeito de abusar de cinco crianças e dizer que crimes eram ”brincadeiras”
Meninas eram familiares ou conhecidas de parentes que moravam em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Bela Vista de Goiás. Adelirton Jerônimo do Nascimento, de 63 anos, foi preso tentando fugir do Estado
A Polícia Civil prendeu um homem de 63 anos suspeito de estuprar ao menos cinco meninas em uma fazenda em Bela Vista de Goiás, Aparecida de Goiânia e na capital. Adelirton Jerônimo do Nascimento oferecia dinheiro para as vítimas e dizia que crimes eram “brincadeiras”.
O investigado foi preso na fazenda que ele tem em Bela Vista de Goiás, onde a polícia suspeita que ele tenha abusado de uma menina da região e se preparava para fugir do estado de Goiás. Segundo a delegada responsável pelo caso, Magda D’Ávila, a primeira vítima que denunciou o idoso tem atualmente 14 anos, mas foi abusada quando tinha 9.
“A vítima nos relatou que só teve coragem de denunciar após conversar com uma amiga que confidenciou que havia sido vítima de abuso por parte do autor quando ainda era criança e que sabia que haveriam outras vítimas”, explicou.
Outras quatro meninas também foram ouvidas e contaram que foram estupradas. Os casos delas foram registrados nas delegacias das respectivas cidades em que aconteceram e devem correr separadamente.
“Todas relataram o mesmo modo de agir dele, sempre com os atos libidinosos. Ele tinha como hábito oferecer dinheiro para elas e dizia para não contar a ninguém, que era só uma brincadeira”, completou a delegada.
De acordo com a polícia, os alvos do suspeito eram parentes e amigas da família. Uma delas foi abusada em situações esporádicas durante 12 anos, outra foi vítima entre os 5 e os 14.
Todos os cinco casos relatados à Polícia Civil caracterizam o crime de estupro de vulnerável, porque as meninas eram crianças. Se condenado, o idoso pode ficar preso por até 15 anos.
A Polícia Civil informa que “devido à quantidade de vítimas em cidades diferentes e ao tempo transcorrido sem que nenhuma vítima tivesse denunciado, a delegada considera que podem existir outras vítimas. Por esse motivo, a foto do autor está sendo divulgada, de acordo com a Portaria nº 547/2021 da Polícia Civil de Goiás e Lei 13.869”.