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Forbes: 5 goianas entre as 100 maiores do agronegócio

Confira as empresas goianas que se destacam na lista da Forbes

A Forbes divulgou a nova lista sobre as 100 maiores empresas que mais se destacam no agronegócio brasileiro. Na versão atualizada, com indicadores de 2020, estão cinco empresas goianas: a JBS, a Comigo, a Laticínios Bela Vista, a SJC Bioenergia e a São Salvador Alimentos. “O ano de 2020 vai entrar para a história do agronegócio. Tivemos um consumo de alimentos firme no mercado interno e no externo, puxado especialmente pela demanda asiática e pelo câmbio. A desvalorização do real deixou o nosso produto muito competitivo”, afirmou para a revista Marcos Fava, professor da FEA-RP/USP e da FGV EAESP.


Para a elaboração desta lista (você pode ver ela completa aqui), a Forbes teve como base informações de demonstrativos financeiros das empresas, da agência Standard & Poor’s, da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da empresa de informações financeiras Economatica. Considerou as empresas com faturamento no Brasil de pelo menos R$ 1 bilhão em 2019 e também o grau de atuação de cada empresa ou grupo no agronegócio brasileiro, ainda que sua atividade principal tenha relação indireta com a produção agropecuária nacional.

Confira as empresas goianas que se destacam na lista da Forbes:


JBS
Maior empresa de proteína animal e segunda maior de alimentos do mundo, a JBS é a segunda maior companhia brasileira e a maior empresa privada em faturamento, com mais de 240 mil colaboradores em 400 unidades produtivas em 15 países nos cinco continentes. Começou como um açougue no interior de Goiás na década de 1950 e hoje atende cerca de 275 mil clientes em mais de 190 países. Em 2019 teve faturamento superior a R$ 200 bilhões e lucro líquido acima de R$ 6 bilhões.


Comigo
O que começou com 50 produtores dispostos a mudar o perfil de uma região, reúne hoje 8.500 no corpo da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano, a Comigo. Aos 45 anos, é uma potência instalada em Rio Verde, município que ocupa o quinto lugar no ranking nacional do valor de produção agrícola, segundo o IBGE. A estrutura da Comigo comporta 11 processadoras de óleo de soja, mais farelo de soja, fertilizantes, rações, suplementos minerais e sementes. Além disso, possui 20 armazéns para 1,8 milhão de toneladas de grãos, 16 lojas agropecuárias e o Instituto de Ciência e Tecnologia.


Laticínios Bela Vista
Nascido como Piracanjuba, nome que levou a marca a ser conhecida, o grupo Bela Vista tornou-se uma das maiores empresas de laticínios do País. São sete marcas e cerca de 160 produtos, com laticínios nos em Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná. Em recepção de leite, a empresa criada pelos irmãos César e Marcos Helou só fica atrás da suíça Nestlé. No ano passado, os irmãos assumiram a produção e o comércio das marcas Molico e Ninho, licenciadas da Nestlé. Neste ano, passaram a responder pelo total das operações do laticínio de Carazinho (RS), onde esses produtos são processados.


SJC Bioenergia
Nasceu como uma joint venture entre a multinacional americana Cargill e o grupo Usina São João, empresa fundada em 1944 no município de Araras (SP) e que pertence à família Ometto. A parceria tem gestão compartilhada de 50% para cada um dos sócios. O projeto, com duas unidades de produção em Goiás (uma no município de Cachoeira Dourada e outra em Quirinópolis), começou com capacidade para processar 3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Hoje está em 11 milhões de toneladas por safra. Na safra encerrada (2019/2020), a produção foi de 600 milhões de litros de etanol e 300 mil toneladas de açúcar. Na cogeração de energia elétrica, a produção está em 650 mil MWh por ano.


São Salvador Alimentos
A SSA nasceu de uma pequena granja de frangos em Itaberaí (GO) e hoje é dona de duas marcas conhecidas nacionalmente (SuperFrango e Boua) e tem duas plantas industriais (em Itaberaí e Nova Veneza). Além da industrialização, a empresa mantém unidades de produção de ovos férteis, matrizes, ração animal e armazéns de grãos. Atua no mercado interno e exporta para 65 países da África, América Central, Europa e Ásia, com foco na demanda chinesa. O abate diário de aves atualmente supera 350 mil, mas a meta é de chegar a 500 mil a partir de investimentos que devem totalizar quase R$ 500 milhões.

Fonte: Revista Forbes

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