Política

Diante da crise orçamentária, UFG reduz contrato de vigias e congela bolsas

Houve redução no número de funcionários terceirizados e os editais de bolsas de extensão, iniciação científica e monitoria, para o segundo semestre, que já foram lançados, só terão início se o orçamento for liberado

Em anúncio publicado nesta quinta-feira (22/8), a Universidade Federal de Goiás (UFG) informou que adotou medidas de economia para manter o funcionamento da instituição, após os cortes no orçamento anunciados pelo Ministério da Educação (MEC).

Pro-Reitoria de Assuntos da comunidade Universitária _ UFG

No mês de julho, também por nota oficial, a instituição havia reforçado que o orçamento disponível não é suficiente para custear as despesas até o fim deste ano. Com o bloqueio de 30% do orçamento feito pelo governo federal no mês de abril, a universidade chegou ao fim do primeiro semestre de 2019 “com severas dificuldades para a manutenção das atividades”.

À época, a UFG analisava novas medidas de racionamento e redução de serviços. Números apresentados pela instituição mostraram um déficit de 69% do orçamento previsto para o pagamento de serviços essenciais, como energia, água, segurança e limpeza, além do pagamento de parte das bolsas de ensino, pesquisa e extensão a alunos de graduação e de pós-graduação.

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