Goiás

Decretada falência do jornal Diário da Manhã

Veículo continuará funcionando provisoriamente por um período de 30 dias. O jornal é administrado pelo executivo Júlio Nasser e editado pelo jornalista Batista Custódio.

Redação

A Justiça decretou, nesta terça-feira, 7, a falência do jornal goiano Diário da Manhã. De acordo com a decisão assinada pelo juiz Otacilio de Mesquita Zago, o jornal continuará funcionando provisoriamente por 30 dias.

A decisão de concessão do prazo foi tomada com base na relevância social do veículo e também para minimizar maiores prejuízos causados aos consumidores que contratam suas mídias.

No documento consta que foi apresentado um plano de recuperação da empresa, homologado em julho de 2017. Vista a dificuldade para cumprimento do mesmo, a empresa apresentou um termo aditivo. No entanto, segundo o magistrado, o veículo permaneceu descumprindo o acordado.

O juiz também manteve o administrador judicial que foi nomeado no processo de recuperação judicial. Os débitos do veículo são formados na maioria por ex-funcionários e funcionários do jornal. Os créditos trabalhistas somam aproximadamente 17 milhões de reais, sendo prioritários. No total, estima-se que o jornal deve mais de R$ 21 milhões, em atualização.

A empresa tem cinco dias para carrear a relação de todos os débitos e créditos, com especificação de valores dos títulos, nomes e endereços dos credores e devedores.

O Diário da Manhã é um dos principais jornais do país e o primeiro do estado, surgido em 1980, na cidade de Goiânia. É oriundo do semanário Cinco de Março, fundado pelo casal Batista Custódio e Consuelo Nasser.

Informações: Jornal Opção

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