Anistia

Como votaram os deputados goianos na urgência da anistia aos atos de 8 de janeiro

Dos 17 parlamentares da bancada goiana, 13 votaram a favor da urgência, 2 votaram contra e 2 não votaram

(Câmara dos Deputados)

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite de quarta-feira (17), o requerimento de urgência para o Projeto de Lei 2162/2023, que prevê anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A urgência foi aprovada por 311 votos a favor, 163 contra e 7 abstenções, em meio a gritos de “sem anistia” por parte da oposição ao projeto. Dos 17 parlamentares da bancada goiana, 13 votaram a favor da urgência, 2 votaram contra e 2 não votaram.

Veja como votaram os deputados federais de Goiás:

A favor da urgência (pró-anistia):

  • Alexandre Baldy (PP)
  • Célio Silveira (MDB)
  • Daniel Agrobom (PL)
  • Ismael Alexandrino (PSD)
  • Dr. Zacharias Calil (União Brasil)
  • Gustavo Gayer (PL)
  • Jeferson Rodrigues (Republicanos)
  • Lêda Borges (PSDB)
  • Magda Mofatto (PRD)
  • Marussa Boldrin (MDB)
  • Professor Alcides (PL)
  • Samuel Santos (Podemos)
  • Silvye Alves (União Brasil)

Contra (anti-anistia):

  • Adriana Accorsi (PT)
  • Rubens Otoni (PT)

Não votaram

  • Flávia Morais (PDT)
  • José Nelto (União Brasil)

Projeto

O texto, de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), propõe anistiar “os participantes das manifestações reivindicatórias de motivação política ocorridas entre o dia 30 de outubro de 2022 e a data de entrada em vigor da lei”. A formulação abrange não apenas os atos de 8 de janeiro, mas todo o período pós-eleição presidencial.

Com a aprovação da urgência, o projeto poderá ser votado diretamente no plenário da Câmara, sem passar pelas comissões temáticas. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a proposta busca a “pacificação” do país, mas a medida tem gerado forte reação de setores que denunciam tentativa de apagar crimes cometidos contra a democracia.

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