Começou a enganação eleitoral em Catalão
Pré-candidatos recorrem ao populismo barato e lançam mão de mentiras – sem nem mesmo corar a face – a fim de iludir, engabelar e conquistar o voto do eleitor. É preciso ficar atento

Redação
A campanha nem começou e os principais pré-candidatos à Prefeitura de Catalão já tentam iludir os eleitores com promessas falsas e discursos contraditórios. Utilizam a falácia, o ludíbrio e o populismo barato como arma eleitoral. Como se a população tivesse perdido de vista a atmosfera farsesca que permeou a gestão passada, vendem gato por lebre e esperam, com isso, conquistar o coração e o voto dos incautos que vão às urnas.
De Elder Galdino a Gustavo Sebba, passando por Luciano Tampa e André Borges, todos da oposição se esmeram em prometer o que não vão ou não sabem se podem entregar. A campanha da mentira já começou. Todo cuidado é pouco. É bom se preparar para não ser vítima de mais um estelionato eleitoral.
Um bom exemplo de incongruência retórica é o pré-candidato a prefeito Elder Galdino (MDB), que começou com força total a propagação de promessas de campanha em Catalão. O pecuarista iniciou a série com a apresentação de promessas que não sabe se conseguirá cumprir, mas que pode agradar o eleitorado.
Pelas redes sociais o pré-candidato defende todo tipo de propostas, desde a construir 2 mil casas, diminuir o número de secretarias, abrir o Pronto Socorro que não está fechado e por último a criação de um auxílio emergencial de R$ 300 para autônomos, microempreendedores individuais e desempregados, afirmando ainda que o auxílio poderá ser pago em dobro a mulheres que são chefes de família.
Sem conhecer a realidade econômica do município e os efeitos da crise pós-pandemia, o rei do gado promete aquilo que não pode cumprir, mas que o eleitor quer ouvir, algumas vezes orientados por marqueteiros, outras vezes por mal caratismo. Até falar da sua origem para gerar empatia faz, como se isso fosse determinante para se administrar uma do porte de Catalão, avalia um vereador da cidade.
“Catalão é cheio disso. Os candidatos prometem de tudo para conquistar o eleitor, mas não sabe se terá condições de executar. Em alguns casos mentem, em outros fazem por desconhecimento, mas eles sempre apostam em falar o que o eleitor quer ouvir, algumas vezes orientados por marqueteiros e em outras por falta de caráter mesmo”, afirma o vereador.
Vale lembrar que desde 2004, promessas eleitorais que não podem ser cumpridas, podem ser caracterizadas como estelionato eleitoral.
Fica, então, a advertência para os candidatos que insistem em fazer os eleitores de palhaços. Ou a informação é boa ou é fraude. Vale também para as falsas promessas e para o estelionato eleitoral. Peixe morre pela boca, candidatos também.