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Caiado rebate críticas e garante fim da “máfia da indústria da multa” em Goiás

“Não tem mais aquele pardal móvel, que multava às escondidas, sem nenhum objetivo de educar”, afirmou o governador

O governo de Goiás publicou nota em que reafirma o fim da “indústria da multa” no estado desde o primeiro ano de mandato do governador Ronaldo Caiado (DEM). A manifestação ocorre depois de postagem das redes sociais do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), que criticou o novo contrato da Goinfra, firmado na última semana, para a prestação de serviços referentes a radares fixos e barreiras eletrônicas para monitoramento de velocidade em rodovias goianas.

Para o ex-governador, o contrato mostra que Caiado não tem cumprido a promessa feita na campanha de 2018 e que isso caracterizaria “estelionato eleitoral”. Em nota, o governo aponta que Caiado tem mantido fora de atuação os radares móveis, desde o dia 24 de janeiro de 2019, mas que a fiscalização de forma fixa continua.

A gestão afirma que este foi um dos primeiros compromissos de campanha integralmente cumprido. Desde então, segundo dados da Goinfra, há queda verificada no número de registro de infrações, como na arrecadação. Entre 2017 e 2018, foram 1,343 milhão de autuações. No biênio 2019/2020, foram 1,060 milhão.

O estado arrecadou R$ 234 milhões com multas nos dois últimos anos de governos do PSDB, enquanto que, nos dois últimos anos recebeu R$ 181 milhões – redução de 23%. “Não tem mais aquele pardal móvel, que multava às escondidas, sem nenhum objetivo de educar”, afirma Caiado. “Nós temos responsabilidade nas rodovias, mas sem aquelas máfias de antes, que só assaltavam o bolso do goiano”, arremata. Contratos para instalação e manutenção de radares também custaram menos aos cofres públicos.

Gastos

A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) reduziu ainda em 46% os gastos públicos com o monitoramento eletrônico nas rodovias estaduais, a partir da contratação de novas empresas para a prestação do serviço.

O último contrato, licitado pela gestão passada, em dezembro de 2016, custou R$ 81 milhões até outubro de 2020. Depois da licitação finalizada na última semana, a agência prevê investimento abaixo de R$ 44 milhões, para os próximos três anos.

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