Bruno Peixoto defende número de comissionados na Alego
Embora número de comissionados mais do que dobrou na Assembleia Legislativa, presidente diz que é um investimento à população
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Presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil) defendeu nesta segunda-feira (17/2) o número de servidores na Casa, especialmente os comissionados. Frisou que o quantitativo representa “um investimento nos serviços prestados à população”.
A Alego lidera o ranking de legislativos estaduais em números de comissionados de livre indicação política dos deputados, segundo levantamento do jornal O Popular. Tanto em números absolutos quanto proporcionais. Até dezembro de 2024, a Casa mantinha 5.280 cargos, aumento de 114% em comparação com o registrado há 10 anos, em dezembro de 2014, quando eram 2.465.
O inchaço da estrutura foi ainda mais intenso na administração de Bruno Peixoto, com crescimento de quase 47% em menos de dois anos. O processo de expansão partiu de 3.711, no início da gestão do atual presidente, em 2023, para os atuais 5.450.
Concursos e gastos
Para se defender, Bruno Peixoto destacou que sua gestão será marcada pela realização de dois concursos públicos, que resultarão no aumento do número de servidores efetivos. “Esse ano e em 2026 teremos concurso público. Tenham certeza de que ampliaremos em 80% o número de servidores efetivos”, disse.
Na sequência, o deputado ressaltou medidas da sua gestão que teriam gerado economia de gastos para a Alego. “Nós, os 41 deputados, fomos responsáveis por cortar gastos, desde o café, passando pela digitalização do serviço e o fim da locação de veículos. Promovemos ações que geraram economia e hoje, em caixa, temos aproximadamente R$ 400 milhões, que agora retornarão a cada um dos goianos dos 246 municípios”.
“Servidores, vocês nos ajudam diariamente. Hoje, temos o compliance em todos os departamentos e somos referência para o País. O que muitos chamam de gasto com pessoal, eu chamo de investimento para serviços e atendimentos prestados à sociedade. Nosso índice de pessoal está bem abaixo do prudencial, do alerta. Digo, obedecemos aos critérios da Lei de Responsabilidade Fiscal”, enfatizou.