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Bolsonaro tem 43% entre evangélicos; Lula, 46% dos católicos

Na média geral, quando considera-se a população como um todo, Lula lidera com 40% das intenções de voto. Bolsonaro fica em 2º lugar, com 30%

Se o país fosse composto só por evangélicos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) seria o 1º colocado isolado nas pesquisas de intenção de voto para o 1º turno das eleições de 2022.

Levantamento PoderData realizado de 19 a 21 de dezembro de 2021 mostra o atual ocupante do Planalto com 43% de preferência entre os que têm essa opção religiosa. O ex-presidente Lula (PT) fica em 2º lugar, pontuando 26% no segmento, 14 pontos percentuais a menos do que marca na média geral (40%).

Entre católicos, a posição se inverte e o petista lidera com 46%. Bolsonaro fica com 29% nesse estrato específico. Hoje, na população acima de 16 anos, 40% se declaram católicos e 32%, evangélicos. O dado também veio desta mesma rodada do PoderData.

Desde 2018, Bolsonaro faz fortes acenos aos evangélicos, base eleitoral robusta que o ajudou a chegar à Presidência. Uma de suas promessas de campanha era a de indicar um ministro com essa preferência religiosa ao STF (Supremo Tribunal Federal).

André Mendonça, “terrivelmente evangélico”, nas palavras do presidente, foi responsável por suprir esse compromisso. Ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União, tem 48 anos e foi empossado em 16 de dezembro. Poderá ficar até 2047 na Corte.

Lula tem boa relação com líderes da Igreja Católica. Em fevereiro de 2020, posou para foto ao lado do papa Francisco, no Vaticano. Em seu perfil no Twitter, o ex-presidente disse que o encontro serviu para “conversar sobre 1 mundo mais justo e fraterno”.

A pesquisa PoderData foi realizada no período de 19 a 21 de dezembro de 2021. Foram 3.000 entrevistas em 494 municípios das 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Cenário em 2022

Na média geral, quando considera-se a população como um todo, Lula lidera com 40% das intenções de voto. Bolsonaro fica em 2º lugar, com 30%. Sergio Moro (7%), Ciro Gomes (4%) e João Doria (4%) empatam em 3º lugar, considerando-se a margem de erro (2 pontos percentuais para mais ou para menos). (Poder 360).

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