Bolsonaro diz que ato em Copacabana é para “preservar a democracia”
Manifestação ocorre em Copacabana, no RJ
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reúnem, a partir das 10h deste domingo (21/4), em Copacabana, na Zona Sul do Rio, para uma manifestação que deve contar ainda com a presença dos governadores Claudio Castro (PL-RJ), Jorginho Mello (PL-SC) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). Além deles, são esperados nove senadores e 60 deputados federais.
Segundo o próprio Bolsonaro, o ato é para “preservar a democracia”. A expectativa é de que a manifestação possa ser fortalecida pelas recentes falas do empresário, e dono do X (antigo Twitter), Elon Musk contra o ministro do STF Alexandre de Moraes. “Por que vocês estão pedindo tanta censura no Brasil?”, Musk tuitou no último dia 6. Ele respondia a outro tuíte, do ministro Moraes, que, por isso, incluiu Musk entre os investigados do inquérito das milícias digitais.
A situação disparou uma onda de críticas de conservadores do mundo todo ao juiz. Apoiadores do ex-presidente destacam, como fatores que podem encorajar mais gente a ir ao ato, artigos de opinião contra as ações de Moraes em diversos jornais e a ausência de novas medidas por parte do ministro após o episódio.
A minuta do golpe também será alvo de críticas. “Nós vamos detonar essa fake news de minuta de golpe”, disse Silas Malafaia. O pastor explicou que “cada um, do seu jeito, vai dar uma palavra sobre o assunto”. “Cada um é livre para falar”, afirmou ele sobre os oradores.
Uma vaquinha foi organizada para financiar os gastos com o ato. Articulada pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), a iniciativa levantou R$ 125 mil. Ao todo, 25 parlamentares doaram R$ 5 mil, cada um, para custear o aluguel dos trios elétricos e outras despesas.