Apesar de apelo feito por Bolsonaro, sindicatos confirmam greve de caminhoneiros
Protestos ocorrem em meio a aumentos dos combustíveis. Paralisação está marcada para próxima segunda-feira 1°

Redação
Apesar do apelo do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), feito a caminhoneiros na última quarta-feira (27), os sindicatos da categoria confirmaram que a greve está mantida.
Conforme ofício enviado ao governo federal pelo Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC), os caminhoneiros farão paralisação na segunda-feira, 1°. O grupo sindical afirma ter 40 mil filiados em 22 estados brasileiros.
Entre as demandas da categoria, estão uma aposentadoria especial para o setor, piso mínimo estabelecido para frete e fiscalização mais atuante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB) também confirmou participação na greve. De acordo o presidente da ANTB, Jose Roberto Stringascida, a política de preço dos combustíveis é um fator relevante para a paralisação da categoria.
“O reajuste no preço [do combustível] precisa ser no mínimo a cada seis meses. O ajuste semanal torna impossível o trabalho dos caminhoneiros”, disse Stringascida.