Advogado pede interdição de Bolsonaro por “insanidade mental”
Ele pede ao juiz, “pelo bem comum da nação brasileira”, que interdite o atual presidente da República
Advogado cearense Antonio Carlos Fernandes entrou com uma ação popular na Justiça Federal pedindo a interdição de Jair Bolsonaro (PSL), por desequilíbrio mental.
De acordo com reportagem do jornal O Povo, o advogado sustenta que Bolsonaro “demonstra a cada dia, de forma notória, não possuir o necessário discernimento e equilíbrio mental para os atos da vida política imposta pelo alto cargo que ocupa”.
Antônio Fernandes – que é o autor da ação que derrubou um decreto do então presidente Michel Temer (MDB) contra desmatamento na Amazônia, em agosto de 2017 – reforça ainda que Bolsonaro foi para a reserva do Exército “por insanidade mental há mais de 30 anos e parece não estar curado”.
“Todos os dias praticamente, desde o início do governo, ele assusta a nação e afronta a Constituição que jurou cumprir com declarações que transitam da escatologia à sandice e passando pela irresponsabilidade”, diz Fernandes na ação protocolada na 21ª Vara Federal Cível do Distrito Federal.
“Não respeita [a Constituição] atacando minorias; expressando seus preconceitos de origem em relação aos nordestinos; de raça e etnia, quando ataca quilombolas e índios; de cor quando afirma que um filho seu não casaria com uma negra; declarando ainda homofobia e misoginia em várias de suas falas”, escreveu.
Ele pede ao juiz, “pelo bem comum da nação brasileira”, que interdite “o atual presidente da República e “determine a produção de prova pericial nomeando uma equipe de expertos para atestar ou não a sanidade mental” de Bolsonaro.