Eleições

Adriana Accorsi, Vanderlan e Gayer empatam em disputa por Goiânia

Candidata natural de Lula, a deputada petista Delegada Adriana Accorsi aparece à frente, numericamente, nos três cenários pesquisados

A deputada federal Adriana Accorsi (PT), o deputado federal Gustavo Gayer (PL) e o senador Vanderlan Cardoso (PSD) aparecem na frente na disputa pela prefeitura de Goiânia nas eleições de 2024, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (6/2) pelo Instituto Paraná Pesquisas. Os três estão empatados tecnicamente em todos os cenários.

A pesquisa foi encomendada pelo PL de Goiânia e entrevistou 680 pessoas entre 31 de janeiro e 5 de fevereiro na capital. A margem de erro é de 3,8%.

Pré-candidato à reeleição, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) amarga avaliação negativa e é o candidato com a maior rejeição entre os postulantes ao cargo. Na pesquisa, figura apenas na quarta e na quinta colocação, conforme o cenário.

Veja os números da disputa em Goiânia:

Cenário 1 (pesquisa estimulada)

  • Delegada Adriana Accorsi (PT) – 22,1%
  • Vanderlan Cardoso (PSD) – 20,6%
  • Gustavo Gayer (PL) – 19,7%
  • Bruno Peixoto – 10,7%
  • Rogério Cruz (Republicanos) – 7,4%
  • Jânio Darrot (MDB) – 2,9%
  • Leonardo Rizzo (Novo) – 2,1%
  • Não sabe/não respondeu – 5,4%
  • Nenhum/branco/nulo – 9,1%
  • Margem de erro: 3,8 pontos percentuais

Cenário 2 (pesquisa estimulada)

  • Delegada Adriana Accorsi (PT) – 27,1%
  • Vanderlan Cardoso (PSD) – 24,3%
  • Gustavo Gayer (PL) – 22,5%
  • Rogério Cruz (Republicanos) – 9,3%
  • Não sabe/não respondeu – 5,9%
  • Nenhum/branco/nulo – 11%
  • Margem de erro: 3,8 pontos percentuais

Na pesquisa espontânea, quando não é apresentado nenhum nome ao eleitor e ele declara sua preferência por livre vontade, Adriana também aparece em primeiro lugar, com 4,7%, empatada com Gayer, com 4,6%. Vanderlan, nesse caso, fica em terceiro, com 2,8%.

Espontânea

  • Não sabe/não respondeu 76,6%
  • Ninguém/branco/nulo – 5,7%
  • Delegada Adriana Accorsi (PT) – 4,7%
  • Gustavo Gayer (PL) – 4,6%
  • Vanderlan Cardoso (PSD) – 2,8%
  • Rogério Cruz (Republicanos) – 2,4%
  • Gustavo Mendanha (Patriota) – 1%
  • Bruno Peixoto (União Brasil) – 0,4%
  • Daniel Vilela (MDB) – 0,4%
  • Jânio Darrot (MDB) – 0,3%
  • Leonardo Rizzo (Novo) – 0,1%
  • Outros nomes citados – 0,9%

Rogério Cruz é o líder em rejeição entre os eleitores goianienses. Veja os números:

Rejeição

  • Rogério Cruz (Republicanos) – 39,1%
  • Delegada Adriana Accorsi (PT) – 26,8%
  • Gustavo Gayer (PL) – 16,8%
  • Vanderlan Cardoso (PSD) – 16,2%
  • Bruno Peixoto (União Brasil) – 13,2%
  • Leonardo Rizzo (Novo) – 9,9%
  • Jânio Darrot (MDB) – 7,1%
  • Poderia votar em todos – 5,7%
  • Não sabe/não respondeu – 7,8%

O ex-presidente Jair Bolsonaro ainda demonstra influência sobre o eleitorado em Goiânia, seguido pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).

Impacto

Votaria em candidato indicado por:

  • Jair Bolsonaro – 32,9%
  • Ronaldo Caiado – 30,7%
  • Lula – 17,1%

Jamais votaria em candidato indicado por:

  • Jair Bolsonaro – 39,1%
  • Ronaldo Caiado 14,7%
  • Lula – 57,5%

Caiado em alta, prefeito em baixa

Ronaldo Caiado é o gestor mais bem avaliado em Goiânia. O índice de aprovação do governo passou de 76,6%, em julho, para 81,9% agora em fevereiro.

Avaliação da gestão do presidente Lula

  • Aprovação – 36,5% (era 39,7% em julho)
  • Desaprovação – 59,1% (era 56,5% em julho)
  • Não sabe/não opinou – 4,4% (era 3,8% em julho)

Avaliação da gestão do governador Ronaldo Caiado

  • Aprovação – 81,9% (era 76,6% em julho)
  • Desaprovação – 13,7% (era 19,6% em julho)
  • Não sabe/não opinou – 4,4% (era 3,8% em julho)

Avaliação da gestão do prefeito Rogério Cruz

  • Aprovação – 32,2% (era 37,1% em julho)
  • Desaprovação – 63,2% (era 56,6% em julho)
  • Não sabe/não opinou – 4,6% (era 6,3% em julho)

O Instituto Paraná Pesquisas ouviu 680 eleitores em entrevistas pessoais entre os dias 31 de janeiro e 5 de fevereiro. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n º GO 09948 2024 para o cargo de Prefeito. O grau de confiança é de 95% e a margem de erro estimada, de 3,8 pontos percentuais.

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