Senado: Baldy propõe retorno de programa habitacional à população mais carente
Candidato progressista apresentou, durante reunião com setor imobiliário, alternativas para retorno da faixa I do antigo programa Minha Casa, Minha Vida, destinado a subsidiar moradia à população com renda de até dois salários mínimos

O candidato ao Senado Alexandre Baldy (PP) se reuniu, nesta quinta-feira (1/9), com representantes do Sindicato das Imobiliárias e Condomínios do Estado de Goiás (Secovi). O progressista destacou como um dos seus projetos mais importantes, o retorno dos programas habitacionais voltados à população mais carente.
Baldy defende o retorno da faixa I do antigo Minha Casa, Minha Vida, atual Casa Verde Amarela. Essa modalidade do programa, excluída em 2020, oferecia à população com renda de até dois salários mínimos a possibilidade para adquirir a casa própria.
Segundo ele, uma das alternativas para o retorno do projeto seria remodelar o ganho que a Caixa Econômica Federal, principal banco financiador do programa Casa Verde Amarela.
“Hoje a Caixa lucra R$ 9 bilhões/ano em cima do FGTS. Então, não precisamos mexer apenas no orçamento da União. Precisamos ‘atacar’ o ganho que a Caixa tem em cima do programa”, explicou.
O político afirma que a Caixa sendo um banco público, não pode apenas lucrar.
“A Caixa, como agência de fomento, foi feita para gerar, gerenciar e executar as políticas públicas do governo federal. Portanto, se a Caixa quiser ser um banco apenas para lucrar, podemos fazer um chamamento público para que outra instituição possa gerir o programa habitacional do governo federal”, destacou.
Para Goiás, Baldy informou que em sua passagem pelo Ministério das Cidades, de 2017 a 2018, destinou recursos para construção, retomada e entrega de mais de 30 mil moradias populares. Foram cerca de 120 mil pessoas beneficiadas por meio do programa Minha Casa Minha Vida. Ainda, de acordo com ele, existem obras que seguem sendo entregues até os dias atuais, como o Residencial Agenor Modesto, em Aparecida de Goiânia.