Ocupação dos leitos de UTI destinados ao tratamento de Covid-19 dispara e chega a 73% em Goiás
Em Goiânia a ocupação chega a 94%

As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) destinadas ao tratamento de Covid-19 Goiás voltaram a registrar um aumento significativo de pacientes graves internados em decorrência da doença. Para se ter uma ideia, o número de pacientes hospitalizados na rede pública estadual para o tratamento da doença praticamente dobrou da véspera de Natal até ontem (11).
Na rede pública estadual, a taxa de ocupação chegou a 73,1% ontem (11), ou seja, dos 148 leitos implantados, 106 encontravam-se ocupados, outros três bloqueados e apenas 39 disponíveis. A situação é ainda mais alarmante na rede municipal, onde a taxa de ocupação chegou a 94,1%. Dos 69 leitos implantados, 64 encontravam-se ocupados, outro bloqueado e apenas quatro disponíveis para internação.
Os leitos de Enfermaria destinados ao tratamento da doença também registraram aumento. No Estado, a ocupação é de 46,34%, o que representa que há apenas 66 dos 142 leitos disponíveis para internação. Já no município, a taxa de ocupação é de 76%, com apenas 11 dos 59 leitos disponíveis.
Providências
Diante do cenário do aumento dos casos e de internações, algumas cidades em Goiás começam a tomar providências na tentativa de barrar, mais uma vez, a disseminação da Covid-19. É o caso de Senador Canedo, primeira cidade a divulgar novo decreto contendo novas recomendações para o funcionamento dos estabelecimentos no município, além de reforçar a necessidade do uso de máscara facial, da higienização das mãos e da manutenção do distanciamento social.
Goiás
Ao todo, segundo último boletim divulgado pela SES-GO, há 954.459 casos de doença pelo corona vírus 2019 (Covid-19) em Goiás. Destes, há o registro de 24.736 óbitos confirmados. No Estado, há 620.732 casos suspeitos e 386 óbitos em investigação. A pasta ressalta que as últimas atualizações de casos e óbitos no Painel Covid-19 foram retomadas às 14h30 horas do dia 24 de dezembro de 2021, após uma interrupção de 15 dias dos sistemas de dados oficiais do Ministério da Saúde, que estiveram fora do ar neste período.