Goiânia

Goiânia possui a quarta maior inflação do Brasil, segundo IBGE

Alta dos combustíveis e da energia elétrica contribuíram com esse índice

A capital de Goiás registrou a quarta maior inflação do País e o maior índice para o mês de agosto em 21 anos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), novos reajustes nos preços do combustível, energia elétrica e alimentos fizeram o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentar 1,05% em Goiânia.

No mês de julho, por exemplo, os combustíveis subiram uma média de 3,84% e a energia elétrica aumentou mais de 1,57% para os consumidores que possuem uma renda de 1 a 40 salários mínimos.

Além disso, com a criação da bandeira de escassez hídrica, a energia elétrica continuará aumentando neste mês, porque o consumidor passará a pagar R$ 14,20 extras a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Em relação ao combustível, a gasolina encareceu 3,6% e já possui um reajuste de 33% só este ano. O etanol acumula uma alta de 40,6% entre janeiro e agosto de 2021.

Segundo o superintendente do IBGE em Goiás, Edson Roberto Vieira, “reajustes de energia e combustíveis desencadeiam aumentos em cascata”.

Com esse cenário, a população paga mais caro o aluguel residencial, conserto de automóveis, água sanitária e alimentos, como arroz, óleo de soja (já acumula um reajuste de 76% nos últimos 12 meses), frango inteiro, frutas, aves e ovos.

O alto custo de vida na capital também ficou acima da média nacional, sendo de 0,87%. Dessa forma, a inflação acumulada em 2021 atingiu 5,69% em Goiânia e 5,67% no Brasil, bem acima da meta de 3,75% e da margem de 1,5% do Banco Central.

Construção civil

Com a alta nos preços do tijolo, areia, cimento e aço, a região do Centro-Oeste está em segundo lugar no ranking da construção civil mais cara do Brasil, com a inflação de 1,23% em agosto. No Brasil, a taxa foi de 0,99%.

Em Goiás, a variação foi de 0,95%, sendo o menor índice da região. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa do Estado foi de 17,93% e a do Brasil de 22,74%.

Produção industrial

No mês de julho, a produção industrial cresceu 0,8% em relação a junho, porém registrou queda de 3% em relação ao mesmo período de 2020. 

O maior recuo foi na fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que produziram 25,8% a menos que em julho de 2020. (Portal Notícias Goiás)

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