Marcelo Queiroga será o 4° ministro da Saúde em 26 meses de governo Bolsonaro
Queiroga é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e deve ter sua nomeação publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (16)
Redação
Após a cardiologista goiana Ludhmila Hajjar declinar o convite para se tornar a próxima ministra da Saúde, a CNN Brasil crava que o médico Marcelo Queiroga aceitou as condições impostas pelo presidente da República Jair Bolsonaro e será o 4° ministro da Saúde do governo, em substituição ao general Eduardo Pazuello.
Queiroga é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e deve ter sua nomeação publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (16). Segundo a CNN, presidente e médico tiveram uma reunião presencial no Palácio do Planalto e o convite foi feito. Na mesma conversa, Queiroga disse sim e concordou com os critérios estabelecidos por Bolsonaro.
Em entrevista à mesma CNN, Hajjar disse que o que impediu ela assumir a pasta foram ‘diferenças técnicas’.“Fiquei muito honrada pelo convite do presidente [Jair] Bolsonaro, tivemos dois dias de conversas, mas infelizmente acho que esse não é o momento para que eu assuma a pasta do Ministério da Saúde por alguns motivos, principalmente por motivos técnicos”, completou.
O site Poder 360 no entanto, apurou que a conversa foi muito além do que a médica externalizou. O presidente insistia no tratamento precoce com hidroxoclorquina enquanto Ludmilla traçava o assunto como passado. A reportagem diz também que Bolsonaro questionou Hajjar em um debochado com uma pitada de grosseria: “Você vai não vai fazer lockdown no Nordeste para me foder e eu depois perder a eleição, né?”. A médica já chegou a defender o isolamento social em algumas situações.
Informações: CNN Brasil