CidadesEleiçõesMineiros

Mineiros: Aleomar Rezende (MDB) coage trabalhador e apoiadores roubam material de campanha da adversária

De acordo com o Oclécio Joaquim Neto, proprietário da gráfica, Wenerson chegou ao local e pediu para ter acesso aos impressos de campanha.

Redação

O locutor de campanha do candidato a prefeito Aleomar Rezende (MDB), Wenerson Souza, invadiu a Gráfica Globo, em Mineiros/GO, e roubou material da campanha de adversária. Na mesma tarde de quinta-feira (12/11), o prefeitável entrou em contato com funcionário da Design Painéis, na tentativa de coagi-lo, para que a empresa não produza conteúdo que prejudique sua imagem.

De acordo com o Oclécio Joaquim Neto, proprietário da gráfica, Wenerson chegou ao local e pediu para ter acesso aos impressos de campanha. Em seguida, o locutor disse que a empresa não poderia imprimir aquele tipo de materiais.

“Ele pegou tudo e disse que iria levar, e que o delegado já estava no QG esperando. Os funcionários entregaram, achando que fosse funcionário da Flávia [candidata adversária]. Eu liguei para ele perguntando se iria voltar, e disse que, se não, abriria ocorrência”, disse Neto.

Segundo informações, Wenerson, que está à frente dos eventos da campanha do emedebista, roubou mais de 10 mil panfletos da gráfica. Os materiais mostram propostas de redução da tarifa abusiva de água e recortes do processo de prisão de Aleomar por tráfico de drogas em 1987.

De acordo com a coordenação da campanha de Flávia, foi feito Boletim de Ocorrência e todo o material da gráfica estava regular, com CNPJ. “Trata-se de roubo. Não demos autorização para que o adversário pegasse nosso material na gráfica. É um ataque gravíssimo à campanha, a Mineiros, e a todos nós. Registramos o boletim de ocorrência e queremos que a Justiça tome as providências”.

Design Painéis

Além do roubo de Wenerson, a Design Painéis, uma das empresas utilizadas pela campanha de Dra. Flávia (DEM) para criação de materiais visuais, foi surpreendida com a visita de dois apoiadores de Aleomar. Os homens tentaram entrar no local para saber quem era o responsável por criar as artes da campanha contra o tráfico de drogas, no qual Aleomar foi envolvido.

Os funcionários da empresa não permitiram a entrada dos dois. Após a tentativa frustrada de invasão, Aleomar ligou para o designer da empresa – que não quis se identificar – e disse que ele “poderia ser prejudicado se continuasse fazendo esses materiais”.

Deixe uma resposta